segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jogue fora suas batatas!

O professor pediu aos alunos que levassem uma bolsa cheia de batatas para a sala de aula em determinado dia.
Em cada uma delas, ele pediu que fosse escrito o nome de pessoas de quem não gostassem, que lhes magoaram ou fizeram sofrer em algum momento da vida. Eles começaram a pensar e foram lembrando uma a uma...
Algumas bolsas ficaram pesadas, com muitas batatas. Como os alunos tinham que carregar a sacola para todos os lugares, algumas batatas acabaram estragando e ficando com mau cheiro.
Ao colocar toda a sua atenção na bolsa, os alunos deixavam de observar outras coisas que estavam a sua volta, inclusive a aula.
O objetivo da atividade era mostrar o peso espiritual diário que a mágoa ocasiona.
Moral da história:
ao se incomodar com os outros, a pessoa acaba se esquecendo de si mesma.
Pense nisso e jogue fora as batatas!!

sábado, 12 de setembro de 2009

Mude


Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.

Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.

Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.

Dê os teus sapatos velhos.

Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama. Depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros, viva outros romances!

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.

Durma mais tarde. Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.

Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia... o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.

Tente.

Busque novos amigos. Tente novos amores.

Faça novas relações.

Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria.

Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental.

Tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.

Vá passear em outros lugares.

Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas.

Troque de carro.

Compre novos óculos, escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco.

Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.

Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só.

Arrume um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.

Troque novamente.

Mude, de novo.

Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.

Só o que está morto não muda!


Texto de Edson Marques

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A beleza que a gente vê

Todo mundo já se olhou no espelho, um dia, e pensou:
"Nossa, eu estou horrível, hoje!"

O que o espelho nos mostra pode ser medonho, dependendo do nosso estado de espírito.

O espelho reflete muito mais do que a nossa imagem.

Olhar pra ele com generosidade é que faz a diferença.

Sabe do que eu estou falando?

Eu estou falando das coisas feias que a gente vê, quando a alma fica cega...

Quando o coração fica duro...

Não estou brincando, não, gente...

Eu já constatei isso! Todas as vezes que eu me vi feia, sem graça, apática, foram em momentos de insegurança, apreensão, medo, raiva ou desamor.

Quando a gente está naquele momento em que não se gosta, fica achando que o mundo todo vai nos achar feios.

Agora, procure lembrar das vezes em que você foi elogiado, sem ter feito a menor força pra melhorar a aparência.

Esses devem ter sido dias especiais, em que você estava de bem com a vida... estou mentindo?

A beleza aparece quando a gente está feliz.

E não adianta forçar a barra, porque a beleza não é revelada no batom, no penteado, nem na roupa nova que a gente está usando.

Não tem maquiagem no mundo que faça o olho brilhar, quando a vida está apagada.

Não tem roupa que caia bem, quando o corpo está cansado.

Não tem penteado que enfeite uma cabeça sem rumo.

Ser bonito é ter orgulho da própria história de vida.

É amar sem egoísmo.

Ninguém presta atenção em rugas, defeitos ou feiúra, quando a gente mostra o que tem de melhor aqui, ó, no coração.

Por isso, antes de se olhar no espelho, procure se enfeitar por dentro...

Que é de onde sai toda a beleza possível de se ver...

Até por quem não enxerga.

texto de Lena Gino