terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Acreditar na vida...


ACREDITAR NA VIDA É TER ESPERANÇA NO AMANHÃ.

SABER QUE APÓS A NOITE VEM O DIA.

VIVER INTENSAMENTE AS EMOÇÕES!

SER ESPONTÂNEO.

APRECIAR O NASCER E O PÔR-DO-SOL.

AMAR AS PESSOAS INCONDICIONALMENTE.

APROVEITAR TODOS OS MOMENTOS…

VENCER A DEPRESSÃO!

FAZER TRABALHO VOLUNTÁRIO CONFIAR NA VOZ DA INTUIÇÃO.

PERDOAR ... ESTIMULAR A CRIATIVIDADE.

NÃO SE PRENDER A DETALHES.

CHORAR DE FELICIDADE…

DEIXAR PARA LÁ.

TER PENSAMENTO POSITIVO.

RESPEITAR OS SENTIMENTOS DOS OUTROS.

RIR SOZINHO. SABER TRABALHAR EM EQUIPE.

SER SINCERO. ENCONTRAR A FELICIDADE NAS PEQUENAS COISAS.

ENTENDER QUE SOMOS PESSOAS ÚNICAS.

É DANÇAR SEM MEDO.

NÃO SE APEGAR A BENS MATERIAIS.

OUVIR A MELODIA SUAVE DE UMA FONTE.

OBSERVAR A NATUREZA.

ADORAR UM DIA DE CHUVA.

TER MOTIVAÇÃO!

ENXERGAR ALÉM DAS APARÊNCIAS.

DESCOBRIR QUE PRECISAMOS DOS OUTROS.

ESQUECER O QUE JÁ PASSOU.

BUSCAR NOVOS HORIZONTES.

PERCEBER QUE SOMOS HUMANOS.

VENCER A NÓS MESMOS.

VER A BELEZA DA ALMA.

SAIR DA PASSIVIDADE.

SABER QUE A VIDA É CONSEQÜÊNCIA DE NOSSAS ATITUDES…

NÃO ADIAR DECISÕES.

MIMAR A CRIANÇA INTERIOR.

DEIXAR ACONTECER…

PRATICAR A HUMILDADE.

CURTIR AS PEQUENAS VITÓRIAS.

VIVER APAIXONADO PELA VIDA!

ENTENDER QUE HÁ LIMITES.

TER AUTO-ESTIMA.

VER A VIDA COM OUTROS OLHOS…

SÓ SE ARREPENDER DO QUE NÃO FEZ.

FAZER PARCERIAS COM OS AMIGOS.

DORMIR FELIZ. AMAR…

SABER QUE ESTAMOS SÓ DE PASSAGEM.

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES.

OUVIR O CORAÇÃO…

ACREDITAR NA VIDA!


(NOELSON PAIM)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo

Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano não apenas pintado de novo,

remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,

mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.




Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ao mais recém-chegado cidadão do mundo...Zachary Khalil - Filho de minha amiga Ceiça (www.boydeconceicao.blogspot.com)


Canção De Ninar
(Cléo)


Dorme filhinho querido que a mamãe aqui está
Dorme a sonhar com os anjinhos que a mamãe fica a cantar
Junto ao bercinho embalando enquanto estás a dormir
A mamãe fica rezando e pedindo a Deus por ti




Que ele guie os teus passos e que sigas caminhos certos
Que te livre dos fracassos e sempre tenhas sucessos
Só peço a Deus que atenda essa minha oração
E que toda mamãe cante pro filhinho essa canção
La la laia silêncio ouviu, la la la laralá ele já dormiu.




Beijos e felicidades!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Santo Sossego!

Como se não bastasse o barulho do mundo, o burburinho ruidoso dos nossos próprios pensamentos atrapalham um bocado, não acha? Esse blábláblá nos faz perder tempo e desperdiçar potencial. Aprender a controlar essa confusão nos torna mais calmos.
Para isso, temos de encontrar o nosso oásis particular. Começamos criando um espaço interior quieto com detalhes de um jardim ou outra paisagem, onde podemos pôr ou tirar tudo o que a gente gosta: sol ou nuvens, chuva ou céu azul, árvores ou flores. Liberdade total... Assim é a casa onde a gente vive.
Mesmo no meio da agitação, esse espaço de silêncio e paz está guardadinho, como nossos pensamento e emoções. E esse "cantinho" passa a ser um antídoto contra as coisas negativas e sempre que fechamos os olhos ela traz quietude para o coração.
Só com calma chegamos à clareza. É o silêncio que torna possível a reflexão, assim como só quando as águas de um lago se acalmam é que refletem a paisagem com perfeição. Esse é um processo pessoal que exige honestidade e coragem e ninguém pode fazer por nós.
Não que solidão queira dizer isolamento. Podemos estar cercados de pessoas e, ainda assim, nos sentir sozinhos. O importante é dominar esse desconforto que a idéia de solidão traz, porque ela enfraquece nosso espírito e nos torna vulneráveis. Para sermos felizes, precisamos aprender a ficar só e em paz, o que talvez não seja fácil. Mas é um gosto que se pode adquirir.
Apesar de associarmos a palavra solidão à tristeza, podemos tentar ouvi-la com outra melodia, assim como uma música pode ter mais de um arranjo.
Ela pode ser um terreno fértil como a terra depois da chuva, onde brotam as forças da criação. Não é à toa que, desde tempos remotos, artistas, místicos, eruditos e pessoas comuns procuram situações e lugares onde a serenidade os conduza a reencontrar a inspiração perdida no atropelo da vida diária.
Santa solidão.

Texto de Letícia Ferreira Braga

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Se eu pudesse...

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:

O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

(Gandhi)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Limites

Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida? Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século, acontecerem quando alguém resolveu vencer o impossível.
Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dummont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Desistir de nossos projetos ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho e ser feliz, dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos, quantas pessoas ainda passaram pela sua vida e te magoaram? Centenas.
Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia? Centenas.
Quantos estarão preocupados com você? Outras centenas.
A questão é como você vai encarar essas situações, como ficarão seus projetos. Eles resistirão?
O objetivo você já tem: ser feliz!
Como alcançar você já sabe: lutando!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser. Lembre-se: não há limites para sonhar, não se limite, vá à luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!
Texto de Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Imagem

Cuida da imagem que deixa por onde passa.
Que lembrança você anda gravando nas pessoas? Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?
Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva só reclamação, a lamúria constante?
Aonde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam dando desculpas?
Se alguém lhe der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?
Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?
Deixe em sua caminhada marcas que nunca se apaguem...
Escreva com o coração tudo o que fizer.
Carregue em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem. Assim, nunca lhe faltarão amigos dispostos a dividir.
Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.
Que a sua marca de vida seja a alegria, assim você deixará pra sempre uma lembrança suave de quem será amado para sempre.
Paulo Roberto Gaefke

sábado, 4 de outubro de 2008

Abra seu coração para o novo...

Você já deve ter percebido que geralmente é necessário viver por momentos de crise para que realmente as pessoas mudem hábitos e costumes.
Geralmente essas crises acontecem quando estamos agarrados a velhos padrões de comportamento. Sabemos que tem que mudar, mas inconscientemente permanecemos agarrados a eles: é o medo do novo. Parece ser mais seguro ficar com aquilo que já conhecemos.
Quando chegam as crises, dá impressão que o mundo acabou, enxergamos apenas o sofrimento, o caos!Por que isto está acontecendo comigo? É injusto! Sou uma pessoa tão boa! Não devia ter acreditado. Bem que me falaram. E etc, etc, etc...
Tudo a nossa volta está em constante processo de transformação! Olhe a sua volta. Você irá perceber que todos têm questões a resolver. Mudar significa desapegar!
Quando você se compromete com seu caminho de transformação, o mundo em sua volta também muda! Esse caminho é desafiante, árduo, mas seus resultados são gratificantes! Você poderá começar seu processo de transformação pelas pequenas coisas, assim irá exercitando sua mente para as grandes e necessárias transformações.
Por exemplo, vá até o seu armário! Abra a porta e observe-o por alguns minutos. Veja todas as roupas que estão lá guardadas e perceba quantas peças você já não utiliza.Outras você quer acreditar que um dia ainda poderá usar, porém o tempo passa e elas ficam pra lá. Algumas estão até velhas e fora-de-moda, daí você cria uma ilusão que poderá usá-las para "bater". Mas a peça fica parada tomando o espaço de peças novas. Tomam espaço enquanto poderiam ser úteis para alguém.
A acupuntura explica que a dor é excesso de energia concentrada em determinado ponto. É energia parada, sem movimento, sem fluência.
Analogamente poderia estar um relacionamento sem qualidade, onde as pessoas tomam espaço no armário emocional, numa relação sem amor, sem respeito, achando que um dia possa melhorar, acreditando que um não possa viver sem o outro, pensando ser ruim com a pessoa e pior sem ela, ou por costume, ou para evitar conflitos familiares, chegando ao ponto de procurar o complemento emocional em relações extras.
Desculpas existem várias, mas saiba que estará bloqueando a sua realização e ocupando o lugar de alguém que poderia chegar em sua vida e também impedindo o outro na sua realização. Estará menosprezando a sua capacidade, seu potencial de amor, perdendo o seu tempo, sufocando a sua criatividade, impedindo o seu caminhar na estrada da vida, criando karmas.
Você poderá começar a mudar esse jogo através de seu armário. O armário de roupas é o reflexo da pessoa. É como se dissesse: Mostra-me teu armário e eu lhe direi quem és! Lá está você, o seu estilo, as suas cores. Verifique tudo o que está parado na sua vida, deixe a energia fluir começando pelo armário. Retire tudo o que não usa. Doe para quem precisa. Livre-se do que não é importante, poderá ter importância para o outro. Comece a transformar sua vida pelo armário e as outras mudanças virão. Parece simples, mas requer disposição!
Léo Artése

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Monstro da Indiferença


Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isso: um certo modo de ver.

O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.

Vê, não vendo.

Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia sem ver. Parece fácil, mas não é.

O que nos é familiar já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe.

De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo porteiro.

Dava-lhe "bom dia" e, às vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia, o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara, sua voz, como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu.

Para ser notado, o porteiro teve que morrer.

Se um dia, no seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas, há sempre o que ver: gente, coisas, bichos.

E vemos?

Não, não vemos.

Uma criança vê o que um adulto não vê, pois tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.

O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê.

Há pai que nunca viu o próprio filho, marido que nunca viu a própria mulher.

Isso exige muito.

Nossos olhos se gastam no dia-a-dia.

É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


Otto Lara Resende

domingo, 28 de setembro de 2008

Janelas da Vida


Abra a janela do teu coração e deixe a alma arejar! Sabe aquele cheiro de mofo de sonhos que envelheceu e você nem se deu conta? Deixe que o vento leve para longe...
Livre-se também do ranço amargo de toda mágoa e do rancor, faça uma boa limpeza na vidraça do coração, garanto que você enxergará melhor a vida lá fora.
Deixe a luz inundar tudo, apagar as marcas das decepções, as tristezas das derrotas e da mania de sofrer por sofrer e acima de tudo, permita que o sol derreta o gelo da solidão.
Apaixone-se por um sorriso e sorria junto, ilumine as janelinhas dos olhos... Ame a pessoa que o espelho reflete todas as manhãs.
Escancare a janela dos desejos e esbanje sonhos, ninguém sonha em vão, e também não é verdade que os sonhos fogem, as pessoas é que desistem, e eles morrem.
Desenhe um horizonte além da tua janela, exagere nas cores e... Faça florescer todos os campos que sua vista alcança. Vá além, muito além....
Abra a janela da vida e seja pleno em cada coisa ainda que pareça pequena. Viva com a espontaneidade de uma criança. Debruce na janela e não olhe a vida passar através dela... Viva!

Lady Foppa

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fale de seus sentimentos


Se não quiser adoecer - "fale de seus sentimentos".

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.

Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer.

Então, vamos confidenciar, desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia.

Se não quiser adoecer - "tome decisão".

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.

A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.

A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros.

As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "busque soluções".

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.

Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo.

Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos.

O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.

Se não quiser adoecer - "não viva sempre triste".

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa.

A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

Se não quiser adoecer - "não viva de aparências".

Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc.

Está acumulando toneladas de peso...

Uma estátua de bronze, mas com pés de barro.

Se não quiser adoecer - "aceite-se".

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.

Dráuzio Varella

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Você pode ter defeitos, viver ansioso....


Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá à falência.

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "eu errei".

É ter ousadia para dizer "me perdoe".

É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".

É ter capacidade de dizer "eu te amo".

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...

E, quando você errar o caminho, recomece, pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Jamais desista de si mesmo. Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo fantástico.


Mais Você

Aquilo que existe em mim e faz parte de mim...


AQUILO QUE EXISTE EM MIM E FAZ PARTE DE MIM... PODE SER TRANSFORMADO... (SE EU QUISER...)

AQUILO QUE É DO OUTRO...SÓ PODE SER TRANSFORMADO POR ELE.. E SERÁ COMPREENDIDO E ACEITO POR MIM...

DENTRO DOS MEUS LIMITES...(SE EXISTIR RESPEITO...)

POSSO FALAR AO OUTRO COMO ME SINTO EM RELAÇÃO AO QUE ELE FAZ OU DIZ...(SE HOUVER LIBERDADE...)

NÃO POSSO AFIRMAR: "AQUILO QUE O OUTRO FEZ OU DISSE ME FERIU..."

EU É QUE ME FERI COM AQUILO QUE ELE FEZ OU DISSE... (TENHO OPÇÕES...)

EU SOU DONO DAS MINHAS EMOÇÕES...SENSAÇÕES E SENTIMENTOS... TAMBÉM... DAS MINHAS ATITUDES...PENSAMENTOS E PALAVRAS ! (MARAVILHA...)

NÃO É COERENTE DIZER QUE FIZ ALGO PARA ALGUÉM... SÓ PORQUE ALGUÉM FEZ ISSO COMIGO PRIMEIRO... SE EU AGISSE ASSIM... EU SERIA APENAS RESPOSTA E ECO... (SEM VIDA...)

É MAIS VALIOSO OPTAR POR AGIR AO INVÉS DE APENAS REAGIR... É MAIS SENSATO PERCEBER QUE SOU DONO DAS MINHAS AÇÕES... E SE FAÇO ALGO... SOU O RESPONSÁVEL POR ISSO... (TENHO ESCOLHAS...)

RECONHEÇO QUE AS RÉDEAS DO MEU DESTINO ESTÃO NAS MINHAS MÃOS...E ME RECUSO A SEGURAR AS RÉDEAS DO DESTINO DO OUTRO... (É MEU DIREITO..).

BUSCO O AMOR EM SUA MAIS BELA EXPRESSÃO... E POR ISSO ABRO MÃO DE QUERER TER O CONTROLE SOBRE A VIDA DO OUTRO... QUERO AMAR COM LIBERDADE....

COM PLENITUDE ! QUERO AMAR ANTES DE TUDO...PORQUE É BOM...

Kali Mascarenhas

domingo, 21 de setembro de 2008

REFLEXÃO


Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,
mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas
comemorar o sucesso, mas aprender lições
nos fracassos.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões
e períodos de crise. Ser feliz não é uma
fatalidade do destino, mas uma conquista
de quem sabe viajar para dentro do seu
próprio ser.....
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre
e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: “eu errei“.
É ter ousadia para dizer “me perdoe“.
É tersensibilidade para confessar: “eu preciso de você!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tempo certo...

De nada adianta querer apressar as coisas

Tudo vem ao seu tempo,

dentro do prazo que lhe foi previsto,

mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo,

e aí acontecem os atropelos do destino,

aquela situação que você mesmo provoca

por pura ansiedade de não aguardar.

Então alguém poderia dizer:

Mas qual é esse tempo certo???

Bom, basta observar os sinais…

Quando alguma coisa está para acontecer

ou chegar até sua vida,

pequenas manifestações do cotidiano,

enviarão sinais indicando o caminho.

Pode ser a palavra de um Amigo,

um texto lido, uma observação qualquer;

mas com certeza,

o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo,

na hora certa, no momento certo,

diante da situação ou da pessoa certa!!!

Basta você acreditar que

Nada Acontece Por Acaso!!!

E talvez seja por isso que você esteja agoralendo essas linhas…

Tente observar melhor o que está a sua volta.

Com certeza alguns desses sinais já estão por perto,

e você nem os notou ainda.Lembre-se que:

O universo sempre conspira a seu favor.

Quando você possui um objetivo claro

e uma disponibilidade de crescimento.


Paulo Coelho

terça-feira, 16 de setembro de 2008

10 Motivos para sorrir


SORRIA!! Hoje é mais um dia lindo para ser aproveitado!
SORRIA!! Existe pessoas que amam você e sempre te querem o melhor...
SORRIA!!! Você é super importante, e sem você o mundo não seria o mesmo!!
SORRIA!! Esqueça os problemas... você fica lindo(a) com um sorriso!!!
SORRIA!!!! Você é privilegiado, tem comida, cama, tem um teto... e vive em um país que apesar da violência, não tem guerra!
SORRIA!!!! Pois o sorriso é contagiante, vamos fazer uma epidemia!!!!!!Não se preocupe com os obstáculos da vida, eles nos fazem crescer!!
SORRIA!!! A vida é bela, se você não acha isso, torne sua vida bela.... comece sorrindo, que tudo a sua volta mudará!!!
SORRIA!!! Você tem amigos que te amam.... e um melhor amigo.... DEUS!!!!
SORRIA!!!! Mais um ano está chegando.... um ano que poderá ser o melhor ano, se você começa-lo sorrindo!!
SORRIA!!! Pois você está vivo(a).... e este é o maior motivo para sorrir.... pois a sua existência faz o mundo mais feliz!!!!!!Você já sorriu hoje?? Não?? Então o que está esperando??? Um sorriso por mais simples que seja modifica tudo a nossa volta. Um sorriso pode alegrar um coração, restaurar amizades e até conquistar as pessoas. Mas o mais importante é que sorrindo você sentirá melhor e o seu sorriso contribui para um mundo mais feliz!!!!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Hoje, quero deixar registrada aqui a letra de uma música de Ivan Lins que PARAFRASEADA - Diz assim:
...Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Não tivemos tantos desenganos
Não tivemos nada que chorar
E agora, já passou da hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamaissssss...!!!

domingo, 14 de setembro de 2008

O Medo de Decepcionar...

O receio de decepcionar as outras pessoas pode tornar-se um empecilho em nossa vida.
Este medo faz com que cobremos de nós mesmos uma perfeição impossível de ser alcançada.
Porém, o que geralmente não pensamos é que, nossa primeira preocupação deveria ser em não decepcionar a nós mesmos.
Quantas vezes acabamos não cumprindo os objetivos que nos havíamos imposto
Nesse caso, passamos por cima de nossos próprios sentimentos e deixamos de lado nossos sonhos, como se eles não tivessem importância.
Abrir mão de si e daquilo que deseja em função do marido, dos filhos, do namorado é uma postura bastante comum para muitas pessoas.
Ao fazerem isso, desvalorizam-se e agem como se os sonhos e objetivos que cultivam valessem menos ou pudessem esperar para um dia, quem sabe, serem concretizados.
Visto que o futuro é apenas uma hipótese e que somente o momento presente existe, devemos refletir seriamente sobre o hábito de protelar a conquista de nossos anseios mais profundos.
Muitas vezes a vida poderá não nos dar uma segunda chance.
Essa não é, em absoluto, uma postura egoísta ou individualista diante da vida.
Trata-se isso sim, de não nos anularmos em função seja de quem for, para que um dia não cobremos dos demais a não realização de nossos sonhos e nossa conseqüente frustração.
Manter sempre presente em nossa mente quais as metas que desejamos alcançar ou o que necessitamos para sermos felizes, é uma forma eficaz de não abdicarmos de nossa vida para satisfação dos demais.
É importante encontrar o ponto de equilíbrio entre nossas necessidades e as daqueles com os quais convivemos, sem termos que sempre abrir mão ou fazer concessões quanto a nossas próprias escolhas.
Não me lembro em que momento, percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos – para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
...Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência, isso, mais ou menos, sou eu.
Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui.
Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano.
Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante:
“Parar para pensar, nem pensar”!
...Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
...Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual.
É o poderoso ciclo da existência.
Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo.
Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história.
O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada.
Eventualmente re-programada.
Conscientemente executada.
Muitas vezes, ousada.
...Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas, mas sem demasiada sensatez.
Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim.
Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso, apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena.
Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Lia Luft (Extraído do livro “Pensar é transgredir”)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Amor


O amor e a alegria são os elementos básicos para

conquistarmos amizades e as conservarmos.

E são básicos, também, para nossa paz mental.

Demonstre amor e alegria em todas as oportunidades,

e veja que a paz nasce dentro de você.

A felicidade não pode estar em nada que esteja fora de você.

Busque-a dentro de você mesmo,

pois a Felicidade é Deus,

e Deus mora dentro de você.


Mensagem extraída do livro "Minutos de Sabedoria"

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pra recuperar a segurança


Atitudes negativas:

- Adotar postura de vítima, achando que o fracasso é algo que só acontece com você.
- Deixar que os pensamentos de desvalorização a dominem.
- Ter atitude de isolamento.
- Manter o foco apenas na fonte do problema, sem olhar as alternativas em volta.
- Deixar que a decepção em determinada área contamine as demais.
Atitudes positivas:

- Enxergar as suas capacidades e conseguir entender os seus limites.
- Perceber que, após uma derrota, haverá novas oportunidades.
- Aceitar que a vivência da frustração é inerente à vida.
- Lembrar que tudo é passageiro.
- Poder compartilhar a experiência difícil com alguém de confiança.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Maturidade


Maturidade... é saber controlar a ira ou resolver as diferenças sem violência nem destruição; significa paciência; é a liberdade de recusar um prazer momentâneo em nome de uma felicidade duradoura.
Maturidade... é perseverança e habilidade para a realização de um projeto, apesar dos obstáculos ou dos fracassos desanimadores; é a capacidade de enfrentar provações, frustrações, incômodos e derrotas sem lamentações nem prostrações.
Maturidade... é humildade, é ter a coragem de reconhecer quando se está enganado ou, se a razão estiver do nosso lado, não experimentar a satisfação de dizer “eu o avisei”.
Maturidade... é tomar uma decisão e sustentá-la. As pessoas imaturas passam a vida explorando possibilidades sem fim e terminam por não fazer nada de positivo.
Maturidade... significa cumprir com a palavra. As pessoas imaturas são mestras em dar desculpas, vivem confusas e não sabem como se organizar; suas vidas se transformam em uma longa corrente de promessas quebradas, de amizades passageiras, de negócios inconclusos e de boas intenções que nunca se materializam.
Maturidade... é a arte de viver em paz com situações imutáveis ou ter a coragem de mudá-las quando as circunstâncias exigirem.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A VOZ DA ALMA



Todos nós buscamos a felicidade...


E nessa busca percorremos caminhos que nem sempre nos levam a ela...



Muitas vezes nos afastam cada vez mais do ponto onde a felicidade se encontra...



Aprendemos a querer coisas que na verdade não queremos...



Numa total incoerência com a nossa natureza...



Desde criança somos levados a acreditar que a felicidade será encontrada em coisas fora de nós...



E nos são dadas ao longo dos tempos muitas possíveis fórmulas prontas...



E muitos caminhos que apontam para a tão buscada felicidade...



E acabamos acreditando que fora daqueles padrões e daqueles conceitos não existe a menor chance de ser feliz...



E vamos por aí...



Conquistando Coisas... Cargos... Status... Stress...



Menos a felicidade...



Dá um sentimento de vazio quando constatamos que não era bem aquilo que esperávamos...



Uma sensação de ter vencido a corrida e não ter levado o prêmio...



Mas... A voz do ego nos chama de muitas formas...



Cada vez mais atrativas e mais convincentes e de novo embarcamos nessa busca...



Que não tem conexão com a nossa vontade mais profunda...



E podemos ficar perdidos no meio de tantos chamados do ego...



Tentando chegar aos muitos finais onde existem as promessas que nunca se cumprem



E que cada vez mais nos afastam da felicidade...



Ou podemos escolher escutar uma outra voz...



Uma voz que nos fala suavemente nos convidando a descobrir nosso próprio caminho...



Sem receitas prontas e aonde cada um vai escrevendo a sua própria história...



É a voz da Alma...



Para seguir esse chamado da alma é preciso coragem... Desapego...



Além de muita Fé.



Coragem porque em alguns pontos precisamos abrir a nossa própria estrada...



Passar por onde ninguém passou...



Buscando nos mergulhos profundos as pistas que indicam a direção do próximo passo...



Desapego dos conceitos...



Das regras e principalmente do ego...



É preciso desaprender muitas das coisas que aprendemos...



E deixar espaço para as coisas novas e que fazem sentido para a nossa história...



E fé para confiar nos caminhos que a Alma nos indica...



Sabendo que aqui não existem os limites da nossa mente racional e que os impossíveis



Podem se tornar possíveis quando menos esperamos...



Quando nos abrimos para seguir a voz da Alma...



Aos poucos vamos descobrindo que a felicidade não se encontra nos prometidos finais...



Mas em cada passo em que estamos conectados com o nosso propósito Divino...



Vamos percebendo que a felicidade é um atributo de cada um de nós que



Aparece na medida em que vamos nos conhecendo melhor e nos aproximando de quem realmente somos...



A felicidade se aproxima da gente na medida em que nos aproximamos de nós mesmos...



E chega um tempo onde não conseguimos mais fugir do chamado que vem da Alma...



Porque essa voz vai se fazendo tão presente e tão natural que entendemos que é a única voz que nos indica o caminho de volta pra casa...



Escute a voz da sua alma e siga esses caminhos...



Assim você vai perceber que muito além do conhecido existem muitas possibilidades...



Até a de Ser feliz...






(Marta Quirino)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Máscaras

Usamos muitas e nem percebemos.

Assumimos vários personagens e nem decoramos textos.

Posamos de várias formas e nem trocamos de vestimenta.
Ás vezes até colocamos de propósito.
Se necessário, até fazemos roteiro.
Um traje adequado, faz parte da cena.

Isso é viver.

Vivemos atuando.
Representamos da melhor forma.
Mas são representações sinceras, honestas...
Quando colocamos máscaras, perdemos a nossa face.

Perda muitas vezes, irrecuperável.
Ou quem sabe, recuperada tarde demais.
Viva, represente o seu papel na vida.


Viva, mas nunca, nunca perca a sua face.


(DA)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Insights


Desacelere. Esqueça os problemas por um segundo. Inspire profundamente. Deixe o olhar se perder no horizonte. Abstraia. Permita que seus pensamentos naveguem sem freios. Abra sua mente para os insights.

Sabe quando aquele problema não sai de sua cabeça e, quanto mais você pensa nele, menos consegue enxergar uma saída? Nesses momentos, já tentou cantar uma música ou assistir a um filme conhecido só para desviar seu foco mental? E reparou que, de repente, quando você está completamente distraído, a solução se apresenta assim, sem mais nem menos? Pois é, isso não é mágica: chama-se insight.

Para a psicologia, insights são eventos psíquicos que correspondem a compreensões, inspirações súbitas sobre qualquer assunto. São importantes para nos fazer lembrar de que nem tudo depende do pensamento racional, objetivo. As soluções surgem de uma organização mais ampla da psique, que inclui o inconsciente e não pode ser controlado ou manipulado.

As religiões ocidentais e orientais também reconhecem o insight, porém, de formas distintas. De modo geral, um insight de conteúdo religioso se apresenta como uma revelação ou inspiração divina. No caso do budismo, está relacionado a um estado de consciência em que o indivíduo percebe com clareza sua fusão com o Universo.

O insight requer uma atitude adequada do consciente em relação ao inconsciente, ou seja, valorizar sonhos, imagens, devaneios – a linguagem simbólica e poética de nosso dia-a-dia. Em vez de subjugar a mente aos rigores do raciocínio lógico, é preciso parar, relaxar, respirar, tornar a abstração um hábito, enfim, deixar “a água do rio” correr naturalmente.

AS RÉDEAS QUE APRISIONAM

Pessoas controladoras têm dificuldade em deixar os pensamentos livres e, portanto, provocar insights. “Quem tem necessidade de controlar tudo e todos tenta, na verdade, se manter afastado da frustração”, afirma o psicólogo Liveraro. A idéia é mais ou menos assim: se tenho tudo sob controle, a possibilidade de algo sair errado ou fora do que espero desejo e idealizo é mínima. Assim, não me frustro e, por conseqüência, não sofro. Além de ser impossível controlar tudo, a preocupação em não falhar nos impede de arriscar, de inovar. Nada flui e acabamos limitando nossa atenção àquilo que queremos controlar. E, quanto mais aprisionada a mente, menos espaço sobra para o insight. Buscar novos caminhos, relaxar, descontrair e, principalmente, ter muito claro que a maioria dos acontecimentos independe completamente de nossa vontade são boas dicas para evitar que o controle nos controle. “Não é a realidade que tem que se adaptar a nós. Nós é que temos de nos adaptar a ela”, lembra o psicólogo. Afinal, o mundo que está aí já existia antes de nós e continuará existindo depois que o deixarmos.

INSIGHTS GENIAIS DA HISTÓRIA

• No verão de 1948, George de Mestral (1907-1990), inventor suíço, passeava pelo campo com seu cão. Quando retornaram, estavam cobertos de carrapicho, uma semente de arbusto que se prende no pêlo de animais e na roupa. Curioso, examinou no microscópio as sementes e percebeu que pequenos ganchos se entrelaçavam com laços no tecido. Com base na observação, desenvolveu um prendedor formado de duas partes: uma superfície com pequenos ganchos rígidos, como o carrapicho, e outra com pequenos laços flexíveis, como o tecido de sua calça. Nascia o velcro.

• No fim do século 19, as irmãs Stéphanie e Caroline Tatin mantinham um hotel, bem em frente à estação de trem, na pequena cidade de Lamotte- Beuvron, na França. Seus hóspedes eram refinados caçadores. Num dia de casa cheia, Stéphanie, distraída, colocou maçãs, açúcar e manteiga para assar. Ao retirar do forno percebeu que havia esquecido a massa. Em um rompante, a jovem teve a idéia de colocar a massa por cima das maçãs e deixou que o doce assasse mais um pouco. E assim foi criada a mais famosa torta da França: a tarte tatin. • Eli Whitney (1765-1825) revolucionou a indústria têxtil ao inventar a descaroçadora de algodão. A máquina automatiza a separação da semente e da fibra, que antes era feita manualmente. Whitney teve o insight para sua máquina vendo um gato retirar penas de dentro de uma gaiola.

ALIMENTOS DA INTUIÇÃO

• Cultive o bom humor e momentos de ócio criativo, de relaxamento e diversão.
• Caminhe na praia e sinta a maresia no rosto. Não pense, contemple.
• Feche os olhos por alguns instantes e ouça o canto dos passarinhos.
• Deixe seus pensamentos se perderem ao mexer na terra, cuidar das plantas e observar os animais.
• Rituais, orações e meditações nos conectam com nosso interior e ajudam a conquistar o silêncio necessário para “ouvir” os insights.

sábado, 9 de agosto de 2008

Mensagem: Ei! Sorria...


Mas não se esconda atrás desse sorriso...

Mostre aquilo que você é, sem medo.

Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.

Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.

Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.

Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!

Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la,mesmo que se sinta incapaz.

Procure o que há de bom em tudo e em todos.

Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação.

Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.

Entenda!Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.

Ei! Olhe...Olhe a sua volta, quantos amigos...

Você já tornou alguém feliz hoje?Ou fez alguém sofrer com seu egoísmo?

Ei! Não corra.

Para que tanta pressa?

Corra apenas para dentro de você.

Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.

Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.

Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.

Ei! Ouça...

Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.

Suba...Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.

Mas não se esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.

Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.

Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.

Ei! Você... não vá embora.

Eu preciso dizer-lhe que... te adoro,

simplesmente porque você existe.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Como ensinar a solidariedade

Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo? Há coisas que não podem ser ensinadas. Elas estão além das palavras.

"Se te perguntarem quem era essa que às areias e aos gelos quis ensinar a primavera...”: é assim que Cecília Meireles inicia um de seus poemas. Ensinar primavera às areias e aos gelos é coisa difícil. Gelos e areias nada sabem sobre primaveras... Pois eu desejaria saber ensinar a solidariedade a quem nada sabe sobre ela. O mundo seria melhor. Mas como ensiná-la? Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo? E poderei ensinar a beleza das telas de Monet a um cego? De que pedagogia irei me valer? Há coisas que não podem ser ensinadas, coisas que estão além das palavras. Cientistas, filósofos e professores são aqueles que se dedicam a ensinar as coisas que podem ser ensinadas por meio das palavras. Sobre a solidariedade muitas coisas podem ser ditas. É possível desenvolver uma psicologia da solidariedade, ou uma sociologia da solidariedade, ou uma ética da solidariedade... Mas os saberes científicos e filosóficos sobre a solidariedade não ensinam a solidariedade, da mesma forma como as críticas da música e da pintura não ensinam a beleza da música e da pintura. A solidariedade, como a beleza, é inefável – está além das palavras.

Palavras que se ensinam são gaiolas para pássaros engaioláveis. Mas a solidariedade é um pássaro que não pode ser engaiolado. Não pode ser dita. A solidariedade pertence à classe de pássaros que só existem em vôo. Engaiolados, eles morrem.
Walt Whitman tinha consciência disso quando disse: “Sermões e lógicas jamais convencem. O peso da noite cala bem mais fundo em minha alma...” E Fernando Pessoa sabia que aquilo que o poeta quer comunicar não se encontra nas palavras que ele diz: ela aparece nos espaços vazios que se abrem entre elas, as palavras. Nesse espaço vazio se ouve uma música. Mas essa música – de onde vem ela se não foi o poeta que a tocou?
O que pode ser ensinado são as coisas que moram no mundo de fora: astronomia, física, química, gramática, anatomia, números, letras, palavras. Mas há coisas que não estão do lado de fora, coisas que moram dentro do corpo. Estão enterradas na carne, como se fossem sementes à espera... Sim, sim! Imagine isto: o corpo como um grande canteiro! Nele se encontram, adormecidas, em estado de latência, as mais variadas sementes. Elas poderão acordar como a Bela Adormecida acordou com um beijo. Mas poderão também não brotar. Tudo depende... As sementes não brotarão se sobre elas houver uma pedra. E também pode acontecer que, depois de brotar, elas sejam arrancadas... De fato, muitas plantas precisam ser arrancadas, antes que cresçam: as pragas, tiriricas, picões... Uma dessas sementes é a “solidariedade”. A solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, mercadorias, dinheiro, contratos. Se ela fosse uma entidade do mundo de fora poderia ser ensinada e produzida. A solidariedade é uma entidade do mundo interior. Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz. A solidariedade tem de brotar e crescer como uma semente... Veja o ipê florido! Nasceu de uma semente. Depois de crescer não será necessária nenhuma técnica, nenhum estímulo, nenhum truque para que ele floresça. Angelus Silesius, místico antigo, tem um verso que diz: “A rosa não tem porquês. Ela floresce porque floresce”. O ipê floresce porque floresce. Seu florescer é um simples transbordar natural da sua verdade. A solidariedade é como o ipê: nasce e floresce. Mas não em decorrência de mandamentos éticos ou religiosos. Não se pode ordenar: “Seja solidário!” A solidariedade acontece como um simples transbordamento: as fontes transbordam...
Já disse que solidariedade é um sentimento. É esse o sentimento que nos torna humanos. A solidariedade me faz sentir sentimentos que não são meus, que são de um outro. Acontece assim: eu vejo uma criança vendendo balas num semáforo. Ela me pede que eu compre um pacotinho das suas balas. Eu e a criança – dois corpos separados e distintos. Mas, ao olhar para ela, estremeço: algo em mim me faz imaginar aquilo que ela está sentindo. E então, por uma magia inexplicável, esse sentimento imaginado se aloja junto dos meus próprios sentimentos. Na verdade, desaloja meus sentimentos, pois eu vinha, no meu carro, com sentimentos leves e alegres, e agora esse novo sentimento se coloca no lugar deles. O que sinto não são meus sentimentos. Foram-se a leveza e a alegria que me faziam cantar. Agora, são os sentimentos daquele menino que estão dentro de mim. Meu corpo sofre uma transformação: ele não é mais limitado pela pele que o cobre. Expande-se. Ele está agora ligado a um outro corpo que passa a ser parte dele mesmo. Isso não acontece nem por decisão racional, nem por convicção religiosa, nem por um mandamento ético. É o jeito natural de ser do meu próprio corpo, movido pela solidariedade. Pela magia do sentimento de solidariedade meu corpo passa a ser morada do outro. É assim que acontece a bondade. O menino me olhou com olhos suplicantes.
E, de repente, eu era um menino que olhava com olhos suplicantes...
(Rubem Alves)

Eu levo ou deixo? Para descontrair...

Diz a lenda que Rui Barbosa, um dia ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.

Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:


- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e àsocapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que tereduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, completamente confuso, diz:

- Dotô, eu levo ou deixo os pato?

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Você é Bambu ou Tronco Rídigo?

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
Fernando Pessoa


O budismo aponta o medo e o apego como sentimentos que nos fazem lutar contra o novo. Apego aos princípios que aprendemos com nossos pais na infância. Apego à pessoa que fomos, a um bem material, a uma instituição onde trabalhamos por anos e acabou se tornando a referência de quem somos.
Para deixar algo passar, ou exercitar o desapego, é preciso ter um certo grau de flexibilidade, assim como o bambu que acompanha o vai-e-vem da ventania para não quebrar. O que eu gosto e o que eu não gosto mudam tanto. Estamos num processo que flui e, quando a gente flui com ele, tudo é agradável porque tudo nos aponta o caminho. Então, não há briga interior, não há resistência. Essa elasticidade depende também da história de vida. Se, para mim, as primeiras mudanças experimentadas foram decepcionantes, me trouxeram sofrimento, vou construir um modo de ver a mudança como algo ruim. Serei menos ousada. Já alguém que teve exemplos de um pai que correu riscos e se deu bem, por exemplo, pode encarar as mudanças como algo positivo. O tempo é outro fator determinante de como lidamos com o deixar de ser: quanto mais ficamos aprisionados num determinado padrão, mais cristalizado ele tende a se tornar.
O físico José Menezes traz um outro olhar para o impasse criado com o medo de mudar. Ele cita a lei do equilíbrio: “A busca de retorno ao equilíbrio é uma condição natural. Se você puxa uma mola, ela estica. Mas, quando você solta, volta à posição inicial, a não ser que estique demais, até romper.” Assim, temos que ter, sim, um certo grau de flexibilidade. Só que cada um precisa descobrir seu limite. Caso contrário, corre-se o risco de ser tão adaptável às situações a ponto de perder a própria identidade. Percebe? Na metáfora da mola, o rompimento é quando você se desloca tanto da sua essência que perde o sentido do que quer e gosta.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Amor e a Loucura

"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades

dos homens em um lugar da terra.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez,

a LOUCURA, como sempre muito louca, propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada

e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou:

- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos

e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem,

e quando eu tiver terminado de contar,

o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo.

O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.

A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA

e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.

Mas nem todos quiseram participar:

a VERDADE preferiu não esconder-se.

"Para que se no final todos me encontram?"- pensou.

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto

(no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela )

e a COVARDIA preferiu não se arriscar.

- Um, dois, três, quatro, ... - Começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA que caiu atrás da primeira pedra no caminho.

A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO que,

com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se,

pois cada local que encontrava parecia perfeito para algum de seus amigos:

se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA;

se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ;

se era o vôo de uma borboleta, o melhor para VOLÚPIA;

se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE.

E assim acabou escondendo-se num raio de sol.

O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início.

Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano

( mentira! ela se escondeu mesmo foi atrás do arco-íris )

e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.

O ESQUECIMENTO... não me recordo onde se escondeu mas isso não é o mais importante... Quando a LOUCURA já estava lá pelos 999.999 ,

o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas pétalas.

- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos da pedra.

Depois, escutou-se a FÉ discutindo zoologia com DEUS no céu.

Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.

Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro,

pode-se deduzir onde estava o TRIUNFO.

O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo.

Ele sozinho saiu de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.

De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e ao se aproximar de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois estava sentada em uma cerca sem saber de que lado esconder-se... E assim foi encontrando todos:

o TALENTO entre as ervas frescas, a ANGÚSTIA numa cova escura,

a MENTIRA atrás do arco-íris ( mentira! na verdade estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local...

A LOUCURA procurou em baixo de cada rocha do planeta,

atrás de cada árvore, em cima de cada montanha...

Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.

Pegou uma forquilha e começou a remover os ramos, quando, no mesmo instante,

escutou um grito de DOR.

Os espinhos haviam ferido o AMOR nos olhos.

A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se.

Chorou, rezou, implorou, pediu desculpas e perdão e prometeu ser seu guia eternamente...

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na Terra:

O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."

(Autor Desconhecido)