(Carlos Drummond de Andrade)
segunda-feira, 30 de junho de 2008
As Sem-Razões Do Amor
(Carlos Drummond de Andrade)
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Amigos do Peito
Que nos despertam saudades
Que conhecem a nossa realidade!
Amigos do peito
São aqueles que se tornam especiais
Que se fazem essenciais
Nos ouvindo quando necessitamos falar
Nos calando quando necessitamos ouvir
Nos estimulando quando pensamos em desistir
Nos amparando quando achamos que vamos cair!
Amigos verdadeiros do peito
São aqueles que se entristecem com nossas derrotas
Que se sentem felizes com nossas vitórias
Que caminham lado a lado na mesma direção
Sempre nos impulsionando
Quando a vida parece perder a razão
Amigos do peito
São amigos querido,
Jamais esquecidos
E mesmo quando ausentes
Eles se tornam presentes
Porque estão bem dentro do peito,
No nosso coração!
sábado, 21 de junho de 2008
Palavras Ocultas
Os sentimentos - Uma reflexão
Nunca mais serei a mesma pessoa amarga e problemática.
Vou substituir meu temperamento ruim por uma atitude amável e aprazível.
Posso consegui-lo porque me disponho a isso.
Em primeiro lugar, devo me convencer de que sou o único dono e responsável por minha vida.
Não vou esperar de modo passivo que somente coisas boas me ocorram. Quando se apresentarem, estarei pronto para enfrentar as dificuldades. Sou capaz, devo confiar em mim.
Responsabilizar-me-ei pelos fracassos. Por nenhum motivo, culparei a vida ou as demais pessoas por eles, nem vou castigá-los com minha hostilidade.
Quando sentir raiva por qualquer motivo, evitarei que notem. Ninguém é responsável por carregar o peso de meus problemas.
Vou exercer pleno domínio sobre meus pensamentos, de maneira que possa ocupar-me de cada coisa no devido tempo.
Caso meus planos não saiam bem, saberei aceitar esse fato, embora não goste disso.
Sempre que estiver irritado, prometo conservar a calma.
Quem se mantém tranqüilo tem maior controle sobre a situação.
Não responderei ao primeiro impulso.
Vou me conceder tempo suficiente para que me ocorra uma boa idéia.
Não posso explodir a todo momento. Expressarei minha irritação de modo tranqüilo e sincero a quem me provocar.
Conservarei a prudência naqueles momentos em que é melhor uma boa retirada que um mau confronto.
Deixarei de intervir diante de muitas situações alheias que não me atingem diretamente.
Os problemas diários são passageiros. Assim, direi adeus ao costume de transformar as contrariedades da vida em tragédias. Darei a importância exata a cada problema.
Não permitirei que um mau momento me perturbe o dia todo.
Fortalecerei minha vontade para não me deixar dominar pela irritação.
Todos os dias estarei atento a tudo o que é valioso ou que representa um motivo de alegria. Não me deterei em críticas nem em queixas.
Olharei o lado agradável das coisas e as qualidades positivas das pessoas.
Aprenderei a rir da vida, dos problemas, de mim mesmo.
Farei da alegria todo um modo de ser.
A serenidade e o bom humor serão os traços mais notáveis do meu caráter.
Para os que me rodeiam, será muito agradável serem atendidos por mim, contarem com minha amizade ou minha companhia.
Por fim, vou me sentir realmente à vontade comigo mesmo.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Com o tempo...
Com o tempo, você aprende a sutil diferença entre levar pela mao e acorrentar uma alma.
E... aprende que o amor não significa se apoiar em alguém e que a companhia não significa segurança.
E... começa a entender que os beijos não são contratos, nem os presentes, promessas.
E... começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e com os olhos bem abertos, com a compostura de um adulto, não com o rosto entristecido de uma criança.
E... aprende a construir no hoje, pois o terreno do amanhã é por demais incerto para merecer planos.
Com o tempo, aprende que até os mais agradáveis raios de sol provocam queimaduras se você se expuser a eles por muito tempo.
Portanto, semeie o próprio jardim e adorne a própria alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
Assim entenderá que, na realidade, pode suportar tudo... e que verdadeiramente você é forte e vale muito.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
A Paz Interior
A guerra, neste caso, é travada contra o nosso ego que é, na realidade, o grande inimigo e o grande empecilho à nossa paz interior. Enquanto nós não vencermos esta guerra, enquanto esta batalha não for vencida, enquanto não compreendermos essa grande contradição que a guerra traz, não vamos ver a paz invadindo o nosso coração, não vamos ver de repente o nosso ser se encher de paz. Então, por mais contraditório que pareça, por mais paradoxal que pareça, a paz interior começa com uma guerra, uma grande batalha. Esta batalha leva a vida inteira, e não somente esta vida terrena, limitada, mas também em outros planos da existência.
O nosso processo de aprimoramento espiritual não tem fim, porque no momento em que acharmos que alcançamos a perfeição, na realidade vamos simplesmente passar o atestado do quão limitados e infantis somos, em acreditar que chegamos ao ápice de maturidade, de compreensão. Na realidade, a nossa busca eterna vai ser cada vez mais aproximarmo-nos daquele Manancial da Verdade, Manancial da Paz, aquele grande Oceano, Deus, o nosso Criador, que é objeto da busca de todos nós. Por qualquer nome que O chamemos, de qualquer forma que O vejamos, na realidade este Oceano ilimitado se encontra à nossa disposição; mas o esforço de chegarmos até Ele passa por esta batalha que Krishna diz, é uma luta legítima. E Ele apresenta os instrumentos para que esta batalha possa ser vencida.
Todos os Profetas e Mensageiros Divinos, e propositadamente escolhi Krishna, porque realmente simboliza muito bem esta questão da luta contra o ego, desta vitória contra a nossa realidade inferior, contra o nosso ego que pode simbolizar também o nosso lado material, o nosso apego a este mundo dos nomes, das paixões, dos quereres. Na realidade quem é o nosso ego a não ser o momento em que nós volvemos o espelho do nosso coração, o espelho da nossa alma, para as coisas terrenas e limitadas. Não me refiro aqui ao "ego" do elemento da nossa psiquê e sim ao ego como sendo sinônimo de apego às coisas egoístas, apego aos quereres, apego às nossas vontades. No momento em que este espelho se volve à limitação, esta coisa chamada ego, é refletido neste espelho que é o nosso coração, a nossa alma, pois é capaz de refletir tudo aquilo que se coloca a sua frente. Se nós colocarmos as coisas materiais, se colocarmos os nossos quereres, as nossas vontades, as nossas paixões, ele vai refletir isto; mas se nós volvermos este espelho para coisas mais sublimes, mais celestiais, coisas que nos levam a nos desprendermos deste mundo, a nos desapegarmos, apesar de estarmos vivendo nesta existência, vamos nos surpreender com a alegria e paz que alcançaremos. Bahá'u'lláh destaca um poema persa que diz "sábio é aquele que no mar se acha seco, aquele que no fogo esfria" ou seja, que independe do meio que o cerca: ele é o que ele é. Ele não é um reflexo, um resultado do meio que o cerca, mas simplesmente aquilo que ele é. E esta é a nossa busca, esta é a verdadeira paz.
Ontem, hoje e amanhã
- Ontem
Nem mesmo o poder de todo o ouro do mundo poderia nos devolver o ontem. Não podemos desfazer nada do que fizemos ontem; não podemos apagar nem uma só palavra que dissemos ontem. Ele partiu para não mais voltar.
Amanhã
Hoje
Não são os fatos de hoje que nos fazem perder a razão e nos precipitam no abismo, mas sim o remorso ou a amargura por algo sucedido ontem e o medo do que ocorrerá amanhã.
Desse modo, vamos nos conformar em viver um dia de cada vez para nos conservar saudáveis e felizes.